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Casal que curte atividades em contato com a natureza e busca o crescimento e a evolução de forma leve e divertida!
A dica de passeio desta semana é o Circuito São Bartolomeu, Glaura e Floresta Uaimií.
Tudo nessa rota é muito! Tem muita subida, muita descida, muita mata com sombra, muitas histórias e cachoeiras bem legais para banhos e fotos.
Optamos por fazer o passeio no sentido horário passando primeiro por Glaura e depois pela Floresta Uaimií. Como é um circuito você pode começar o passeio pela portaria do Parque Estadual Floresta Uaimií por Glaura ou por São Bartolomeu. Não faz muita diferença se você vai percorrer a rota no sentido horário ou anti-horário. Sabe aquele velho ditado “tudo que sobe, desce”.
Iniciamos o pedal de 43 km, na Vila Histórica de São Bartolomeu, que tem mais de 300 anos e pertence ao Município de Ouro Preto, que fica a 90 km de Belo Horizonte.
Saímos do povoado no sentido Cachoeira do Campo. Logo após atravessarmos a ponte sobre o Córrego Maracujá, entramos a direita no “Marco” da Estrada Real. Esse trecho é praticamente uma trilha e segue margeando o Rio das Velhas. Logo em seguida, onde tem outro “Marco” da Estrada Real, viramos à esquerda e já iniciamos uma longa subida em curva de nível, dentro de uma mata bem agradável. Praticamente desde a saída de São Bartolomeu, a maior parte do percurso é sombreado.
Tem uma opção de entrar à direita, onde tem outro “Marco” da Estrada Real e pegar uma trilha mais curta até o distrito de Glaura. Mas como já tinha um bom tempo que não passamos por esta trilha preferimos não arriscar, já que o trecho poderia não estar “pedalável”.
A subida vai terminar em mata burro e a partir deste ponto seguimos por uma estradinha em declive até virarmos a direita em uma estrada maior, onde já avistamos a Vila de Glaura. Aqui iniciamos uma subida por rua com calçamento em “pé de moleque” até o “Marco” da Estrada Real.
Glaura já foi um grande entreposto, pois as “estradas reais” em direção a Parati e Sabará, passavam por aqui. No centro da Vila existem “Marcos” do Caminho Velho e do Caminho do Sabarabuçu e a Igreja Matriz de Santo Antônio das Garças Brancas – “reza a lenda” que o primeiro nome do arraial foi Santo Antônio das Garças Brancas, devido ao fato de que por ocasião de uma festa de Santo Antônio apareceram duas Garças Brancas que ficaram sobrevoando a antiga capela. Porém, este é apenas mais um dos causos mineiros, uma vez que não se encontram registros da época que comprovam este acontecimento. Em 1943, a vila passou a se chamar Glaura em homenagem ao poeta Antônio Inácio de Alvarenga, nascido em Ouro Preto que escreveu o poema Glaura que exalta a rica natureza brasileira, sua flora e fauna.
No centrinho de Glaura vale a pena uma parada no bar do Branco para degustar uma das melhores coxinhas da região.
Saindo de Glaura, entramos à direita pegando a Estrada para Maciel até atravessar o Rio das Velhas. Em seguida entramos a esquerda e iniciamos uma grande subida, dividida em duas etapas, passando por um trecho de mata nativa, cerrado e mata de Eucalipto até chegarmos na estrada que dá acesso ao Parque Estadual Floresta Uaimií.
Logo na entrada do parque, sob a ponte está a Cachoeira Brás Gomes. Vale uma boa parada para descansar, nadar e fazer um lanche. Após o banho de cachoeira, seguimos pela estrada que atravessa a Floresta Uaimií. Este trecho é de aproximadamente 14 km.
Após uma grande descida, chegamos em uma bifurcação, entramos a esquerda, e pedalamos aproximadamente 1 km para chegar a Cachoeira de São Bartolomeu. Mais um belo lugar para conhecer, admirar e refrescar…
Ao lado da cachoeira existe um altar dedicado a São Bartolomeu.
Saindo da Cachoeira até o centro da Vila, são aproximadamente 5 km, ainda dentro do Parque, em um trecho praticamente plano.
São Bartolomeu é famoso por seus doces. Dê uma pesquisada e se informe sobre os lugares que vendem doces e geleias. Visitamos a produção de geleias e doces artesanais da Vovó Pia que fica no alto de um morro, mas vale o esforço.
Outra dica legal é tomar um banho nas águas Límpidas do Rio das Velhas.
Ao final da tarde sugerimos fazer uma pequena caminhada até o alto da igreja Nossa Senhora das Mercês para contemplar um belo por do sol.
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Até a próxima trilha!
Um abraço,
Casalazer Helder&Cris
