O bairro foi ocupado inicialmente por imigrantes, predominantemente italiano. Isso foi devido à localização do Centro de Imigração neste bairro, que acolhia e regularizava a situação desses imigrantes no país. No início do século XX, o bairro ficou conhecido como a região do Isolado, pela presença de um hospital que tratava de pacientes psiquiátricos e tuberculosos, doença respiratória considerada incurável na época. Em 4 de março de 2015, o bairro foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Trezentos imóveis entre casas, igrejas, restaurantes, bares e praças compõem a lista de tombamento.
Santa Tereza ganhou fama de ser um dos mais tradicionais redutos boêmios da cidade graças às casas de serestas e bares. Pessoas ligadas à arte costumavam se encontrar para confraternizar, compor música, dançar e cantar durante as madrugadas. Desses encontros nasceu, na década de 60, o movimento musical conhecido como Clube da Esquina, que marcou o início da carreira de Tavinho Moura, Wagner Tiso, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant e a outros. Na década de 80, o bairro foi o local de surgimento da banda Sepultura, e posteriormente da banda Skank. Santa Tereza é, de fato, o bairro que mais contribuiu para o cenário musical de Minas Gerais. O bairro também é famoso pelo seu Carnaval, caracterizado pelo desfile de tradicionais blocos de rua. Os principais são: bloco caricato “Satã e seus asseclas”, o bloco caricato “Os Inocentes de Santa Tereza” e o bloco ” Toca Raul “.
A beleza arquitetônica de suas casas antigas, a variedade de opções de diversão, as atividades culturais diversificadas, como as casas de seresta, as feiras de artesanato e o famoso macarrão do Bolão, atraem “turistas” e pessoas de todas as partes da cidade.
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Um abraço, Helder Primo (31) 98649-9839 (Whatsapp)